O que são Pré Moldados?
Quando se fala em pré-moldados, quem é admirador das grandes obras de engenharia logo pensa em modernidade. Vem à cabeça enormes vigas utilizadas para construção de pontes e viadutos, ou mesmo imensos arranha-céus, edifícios comerciais e até estádios de futebol construídos de forma ágil e sem desperdício.
Se você tiver curiosidade, pergunte a alguém que não atua na área da construção civil o que vem à mente quando se fala em pré-moldados. Se a pessoa tiver ao menos uma ideia do que seja, é possível que você obtenha respostas do tipo:
Eu me lembro de pedreiros usando moldes de madeira para criar meio-fios, paredes, mourões
Penso num tanto de trabalhadores encaixando algumas peças de concreto e montando as construções, como se fosse um Lego gigante.
Vejo os caminhões chegando na obra com um tanto de peças já prontas que o pessoal da obra apenas encaixa umas nas outras e faz a construção.
A ideia por trás dos pré-moldados é exatamente essa: fabricação de materiais de construção por meio da colocação de concreto em um molde. Após a secagem, essas peças são levadas para a obra e lá são montadas.
Apesar de essa tecnologia ser bastante comum hoje em dia, pouca gente sabe a história dos pré moldados.
Quando surgiram os pré-moldados?
Se você pensar que a construção civil existe desde o início da civilização, é difícil dizer quem foi a primeira pessoa a ter essa brilhante ideia: criar uma peça fora do local da obra e levar esse material para o canteiro apenas na hora de levantar a casa.
Há quem diga, por exemplo, que as pirâmides do Egito foram montadas com imensos blocos de pedra que eram cortados longe do lugar da obra e transportados para lá. Isso é ou não uma obra pré-moldada?
Existe também uma história bíblica que ilustra bem esse conceito. Conta-se (I Reis, 6:7) que o rei Salomão convocou trabalhadores para construir o Templo. No entanto, esses operários deviam cortar as pedras na pedreira e levá-las para o local da construção. As peças eram encaixadas umas nas outras, de modo que um detalhe chamou a atenção de quem estava nas proximidades da construção: não havia barulho.
Veja o que está escrito:
O Templo foi construído com pedras que haviam sido preparadas nas pedreiras, para que assim, durante a construção, não se ouvisse o barulho de martelos, machados ou qualquer outra ferramenta.
Note-se que há milhares de anos o conceito de pré-moldados já era praticado na construção civil.
Alguns estudiosos do assunto afirmam que os romanos também utilizaram peças pré-moldadas na construção de diversas de suas famosas obras de engenharia, muitas das quais existem até hoje.
O uso dos pré-moldados se popularizou
Mas a popularização do uso de pré-moldados ocorreu principalmente na Europa, após a Segunda Guerra Mundial.
Diante da necessidade de reconstrução das cidades devastadas pela guerra, somada à pouca mão-de-obra disponível, os engenheiros da época passaram a desenvolver métodos construtivos mais ágeis e de menor custo. Uma das soluções encontradas foi a pré-moldagem das peças de concreto.
Aproveitando-se dos conceitos trazidos pela Revolução Industrial, relacionados à padronização, produção em série e automatização, teve início uma verdadeira industrialização da engenharia.
O desenvolvimento de vários estudos sobre o Cimento Portland e o Concreto Armado também contribuiu para a viabilidade da utilização de pré-moldados de concreto.
Diversos edifícios habitacionais e comerciais foram construídos utilizando-se esse método construtivo. Naquela época, todos os componentes estruturais eram fabricados por um mesmo fornecedor, o que se convencionou chamar de ciclo fechado de produção.
Houve um período de rejeição aos pré-moldados
Essa excessiva padronização, porém, trouxe uma imagem ruim às construções pré-moldadas, principalmente pela falta de flexibilidade no projeto arquitetônico das edificações. Além disso, a ausência de controle prévio de desempenho acarretou o surgimento de muitas patologias.
Nas décadas de 1970 e 1980 houve alguns acidentes com edifícios construídos com painéis pré-moldados, o que acabou aumentando a rejeição social a essa tecnologia. Isso também contribuiu para uma profunda regulamentação do uso de elementos pré-fabricados em grandes construções.
Ao longo dos anos seguintes ocorreu a demolição de grandes conjuntos habitacionais em razão da rejeição social e da deterioração funcional das edificações.
A retomada definitiva do uso de pré-moldados
Após essa fase, o controle tecnológico das estruturas pré-moldadas passou a ser uma das principais preocupações das empresas que lidavam com esse sistema construtivo.
Houve a consolidação de uma pré-fabricação de ciclo aberto, na qual as peças podiam ser provenientes de diversas origens, desde que fossem compatíveis entre si. Para garantir essa compatibilidade, investiu-se na criação de módulos padronizados que poderiam ser associados com produtos de outros fabricantes.
Outra preocupação foi com a flexibilidade na utilização dos pré-moldados. Seria importante viabilizar sua adequação a projetos arquitetônicos diferentes e permitir mais possibilidades de acabamentos de qualidade.
Muitos estudos nesse sentido foram desenvolvidos desde então. Hoje em dia, a utilização dos pré-moldados não está mais restrita ao chão de fábrica. Já é possível produzir componentes no próprio canteiro, com alto grau de controle de qualidade e de organização da produção.
Além disso, o uso de pré-moldados é bastante comum, tanto em obras de grande porte, como pontes, viadutos e grandes edifícios, quanto em construções de menor porte, como casas, pequenos galpões e módulos independentes (escadas, lajes, banheiros etc).
O uso de pré-moldados no Brasil
Embora o Brasil não tenha sofrido grandes impactos com a Segunda Guerra, após a década de 1950 houve grande avanço no processo de racionalização e de industrialização de sistemas construtivos. Muitas das tecnologias desenvolvidas no exterior foram importadas para o Brasil, possibilitando sua popularização.
Desde então, muitas construções de diversos portes estão sendo criadas utilizando-se sistemas pré-moldados de concreto, os quais trazem uma série de vantagens aos empreendimentos imobiliários:
- - versatilidade
- - flexibilidade arquitetônica, possibilidade de ampliações
- - redução nos prazos de conclusão
- - facilidade de implantação em lugares distantes e com pouca infra-estrutura.
- - economia nos custo
- - segurança
- - baixa manutenção.
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